quinta-feira, dezembro 29, 2005

Vocábulos a mais

Dei conta, precisamente neste momento, às duas horas e vinte e três minutos da manhã, que há duas palavras da singela língua portuguesa que gostaria de suprimir por achar que não fazem falta nenhuma no nosso dia-a-dia. A primeira é o substantivo comum colectivo “souto”, coisa inútil, pois quando uma pessoa vê um conjunto de castanheiros, ninguém diz “olha que souto tão bonito!”, mas algo como “cortem aquele conjunto de castanheiros para construímos a porra do campo de golf”. A segunda, pela mesma razão da primeira, ou seja, porque pode facilmente ser substituída por qualquer coisa como chouriço-de-sangue ou, noutra acepção, por mulher árabe, é o substantivo comum feminino “moura”…