Novas regras
Soube que foram apresentadas novas medidas reguladoras para o futebol, que vão entrar em vigor a partir da próxima época. Do que pude apurar, estas medidas consistem, grosso modo, numa grande estupidez. Importa salientar, portanto, que as pessoas que estiveram à frente disto, excepto se tiverem sido induzidas em erro e julgassem que estavam a tratar da nova regulamentação dos cem metros barreiras, são estúpidas. Se não vejamos... As entradas perigosas, quer sejam por trás, pela frente, de lado, ou, se o infractor for o Keanu Reeves, por cima, passam a ser sancionadas com um cartão vermelho. Em relação a esta medida, a minha pergunta é: Além de permitirem a entrada em campo de atletas claramente dopados como o Keanu, afinal qual é a alteração? Se isto é uma alteração, pressuponho que até aqui eram permitidas entradas que colocassem em perigo a integridade física do adversário desde que não fossem por trás. Além disso, permitia ao infractor o seguinte discurso:
“É verdade que lhe parti a perna em múltiplos locais, que lhe desloquei a bacia e lhe dei um beliscão, mas a entrada, se não foi de frente, foi no máximo quinze graus para a esquerda. Logo, mais que um amarelo é claramente dualidade de critérios.”
Outra medida inteligentíssima foi a do fora-de-jogo. Para ser sincero, mais depressa entendo o que Luís Filipe Vieira quis dizer quando anunciou que o Benfica queria ser campeão europeu do que entendo esta medida. A alteração foi basicamente esta: todas as partes do corpo do jogador, à excepção dos braços, que se encontrem à frente da linha da bola e que tenham apenas um jogador adversário depois delas estão em fora-de-jogo. Isto, segundo as pessoas que pensaram esta lei, vinha facilitar o trabalho dos juízes de linha. Na minha opinião, estas pessoas são estúpidas. Além disso, são também estúpidas. Se os homens da bandeirinha, já com a graduação adequada, não conseguiam analisar lances evidentes de fora-de-jogo, como é que agora, de um momento para o outro, vão ter capacidade para perceber se o braço do Hélder Postiga estava à frente da linha de defesa ou se a orelha direita do Luisão (e sabe Deus o tamanho daquilo) se encontrava em linha com a defesa, ou mesmo se o testículo mais pequeno do Liedson, aquando do passe do pé direito do Rochemback, estava em posição irregular? A não ser que se coloquem chips também em cada uma das partes do corpo de cada jogador, não estou a ver isto a resultar. Além disso, jogadores como o Maniche, cujo nariz atinge proporções consideráveis, estariam irremediavelmente em fora-de-jogo, mesmo que se encontrassem na grande área defensiva.
Outra medida interessante é a que proíbe os jogadores da equipa que acabou de marcar golo de irem buscar a bola dentro da baliza. Isto, na minha opinião, revela que as pessoas que tomaram estas medidas são estúpidas. Se isto for de facto para a frente, aparecerão casos como este:
A equipa que perde acaba de marcar um golo, colocando o resultado em 2-1. Os jogadores que sofreram o golo permanecem quietos e os da equipa adversária não podem ir buscar a bola. O árbitro decide intervir:
Árbitro: “Senhor capitão, importa-se de ir buscar a bola dentro da sua baliza?”
Capitão: “Agora não me apetece. Estava a pensar ir fazer as unhas e depois tenho que ir ao controlo anti-doping.”
Árbitro: “E não pode pedir a nenhum dos seus companheiros que o faça?”
Capitão: “Poder, até posso. Acontece que todos eles são surdos e eu não sei linguagem gestual.”
Portanto, caso o árbitro também não saiba linguagem gestual, temos um caso complicado. Resta saber se essa lei se aplica ao juiz da partida e se ele também se encontra proibido de entrar na baliza para ir buscar a bola. Nesse caso, era importante saber quem o advertiria com o respectivo amarelo. Na minha opinião, era ele mesmo que se auto-admoestava, fazendo-o na direcção de um espelho que o quarto árbitro se encarregaria de providenciar.
Não sei se já disse, mas considero estas pessoas estúpidas. Tomaram ainda outras medidas que não vale a pena mencionar aqui. Também não quero enxovalhar ninguém. Tirando a cena de experimentarem a bola com um chip integrado que permitirá perceber se a bola ultrapassou a linha de golo ou não, todas estas medidas redundam numa enormíssima estupidez. E isto remete-nos imediatamente para o carácter destas pessoas, que são obviamente estúpidas. Eu não sou entendido nestas coisas, mas tenho uma medida que julgo que resultaria: que tal se metessem a tratar disto pessoas que não fossem estúpidas? Até porque, segundo consta, aquando inquiridos pela imprensa sobre estas novas medidas, estas pessoas tiveram a seguinte reacção:
“O quê? Futebol? Então mas isto não era o conjunto das novas leis de base para o ensino superior? Querem lá ver que andámos este tempo todo a cansar o cérebro e isto afinal tinha a ver com cavalos com arções e paralelas assimétricas?”
Desafio, depois disto, a provarem que estas pessoas não são dotadas desse singular dom que é a estupidez...
“É verdade que lhe parti a perna em múltiplos locais, que lhe desloquei a bacia e lhe dei um beliscão, mas a entrada, se não foi de frente, foi no máximo quinze graus para a esquerda. Logo, mais que um amarelo é claramente dualidade de critérios.”
Outra medida inteligentíssima foi a do fora-de-jogo. Para ser sincero, mais depressa entendo o que Luís Filipe Vieira quis dizer quando anunciou que o Benfica queria ser campeão europeu do que entendo esta medida. A alteração foi basicamente esta: todas as partes do corpo do jogador, à excepção dos braços, que se encontrem à frente da linha da bola e que tenham apenas um jogador adversário depois delas estão em fora-de-jogo. Isto, segundo as pessoas que pensaram esta lei, vinha facilitar o trabalho dos juízes de linha. Na minha opinião, estas pessoas são estúpidas. Além disso, são também estúpidas. Se os homens da bandeirinha, já com a graduação adequada, não conseguiam analisar lances evidentes de fora-de-jogo, como é que agora, de um momento para o outro, vão ter capacidade para perceber se o braço do Hélder Postiga estava à frente da linha de defesa ou se a orelha direita do Luisão (e sabe Deus o tamanho daquilo) se encontrava em linha com a defesa, ou mesmo se o testículo mais pequeno do Liedson, aquando do passe do pé direito do Rochemback, estava em posição irregular? A não ser que se coloquem chips também em cada uma das partes do corpo de cada jogador, não estou a ver isto a resultar. Além disso, jogadores como o Maniche, cujo nariz atinge proporções consideráveis, estariam irremediavelmente em fora-de-jogo, mesmo que se encontrassem na grande área defensiva.
Outra medida interessante é a que proíbe os jogadores da equipa que acabou de marcar golo de irem buscar a bola dentro da baliza. Isto, na minha opinião, revela que as pessoas que tomaram estas medidas são estúpidas. Se isto for de facto para a frente, aparecerão casos como este:
A equipa que perde acaba de marcar um golo, colocando o resultado em 2-1. Os jogadores que sofreram o golo permanecem quietos e os da equipa adversária não podem ir buscar a bola. O árbitro decide intervir:
Árbitro: “Senhor capitão, importa-se de ir buscar a bola dentro da sua baliza?”
Capitão: “Agora não me apetece. Estava a pensar ir fazer as unhas e depois tenho que ir ao controlo anti-doping.”
Árbitro: “E não pode pedir a nenhum dos seus companheiros que o faça?”
Capitão: “Poder, até posso. Acontece que todos eles são surdos e eu não sei linguagem gestual.”
Portanto, caso o árbitro também não saiba linguagem gestual, temos um caso complicado. Resta saber se essa lei se aplica ao juiz da partida e se ele também se encontra proibido de entrar na baliza para ir buscar a bola. Nesse caso, era importante saber quem o advertiria com o respectivo amarelo. Na minha opinião, era ele mesmo que se auto-admoestava, fazendo-o na direcção de um espelho que o quarto árbitro se encarregaria de providenciar.
Não sei se já disse, mas considero estas pessoas estúpidas. Tomaram ainda outras medidas que não vale a pena mencionar aqui. Também não quero enxovalhar ninguém. Tirando a cena de experimentarem a bola com um chip integrado que permitirá perceber se a bola ultrapassou a linha de golo ou não, todas estas medidas redundam numa enormíssima estupidez. E isto remete-nos imediatamente para o carácter destas pessoas, que são obviamente estúpidas. Eu não sou entendido nestas coisas, mas tenho uma medida que julgo que resultaria: que tal se metessem a tratar disto pessoas que não fossem estúpidas? Até porque, segundo consta, aquando inquiridos pela imprensa sobre estas novas medidas, estas pessoas tiveram a seguinte reacção:
“O quê? Futebol? Então mas isto não era o conjunto das novas leis de base para o ensino superior? Querem lá ver que andámos este tempo todo a cansar o cérebro e isto afinal tinha a ver com cavalos com arções e paralelas assimétricas?”
Desafio, depois disto, a provarem que estas pessoas não são dotadas desse singular dom que é a estupidez...
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